sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Retrospetiva ' 11

    Acho que a mudança de ano não é uma coisa propriamente importante, não é uma mudança drástica, é apenas a passagem de um dia para o outro e virar a folha do calendário ou, neste caso, trocar o calendário!
    No entanto, é sempre bom fazer uma retrospetiva do que passou, não para tentar mudar ou arrepender-me, mas para ver se realmente tudo valeu a pena.
    Vivi tanta coisa, é que foram 365 dias, 8.760 horas, 525.600 minutos, 31.536.000 segundos! É muito tempo, há espaço para tanta coisa acontecer... e aconteceu!
    O ano começou com todas as preocupações para o Baile de Finalistas: procurar o vestido, procurar os sapatos... E não havia melhor sítio do que um centro comercial, ou seja um sítio com escadas rolantes. E lá fui eu, estrear-me nas enroladinhas. Valeu a pena!
    No final de fevereiro chegou-se o tal dia, o Baile. Depois de tanto trabalho, tantos nervos, tantos berros, tantas lágrimas (por ser o princípio do fim) valeu a pena, e a noite foi pra nunca mais esquecer. Noite? Madrugada. Nunca cheguei tão "cedo" a casa: eram 7h da manhã e eu a entrar em casa, acompanhada até à porta pelos senhores Patrick e João "Feijoca"! Valeu a pena!
    Mais um ano tive de participar no concurso que eu mais gostava a nível de Secundário. O Concurso Nacional de Leitura. Fui com mais duas leitoras (Joana Garcia e Diana Vinagre) à fase distrital, na Guarda, onde passamos um dia muito agradável. E no final uma ótima surpresa: dois lugares do pódio para o ENSF (1º lugar para mim e 3º lugar para a Joana Garcia). Diana Vinagre foi um apoio incondicional e todos aqueles que não pararam de mandar mensagens de apoio o dia todo! Valeu a pena!
    Entre saídas, sessões de cinema, chegaram os aninhos da Joana Garcia. Foi uma noite daquelas! Bebemos q.b. e lembro-me tão bem dos brindes, de shot de sumo de laranja, da Eliana. Que comédia! Bem, não posso deixar de lembrar-me da minha figurinha a cair de sono no sofá, mas depois lá espertei e foi até as 03:00h. (Só me lembro de ao outro dia de manhã acordar e ter uma conversa muito interessante com a minha mãe):
         Mãe: "Então ontem chegaste muito tarde?"
         Eu: "Devia ser mais ou menos 00:30h."
         Mãe: "Pois, acho que ouvi barulho por essa hora!" (Sim, claro!).
Valeu a pena!
    Chegou-se a fase nacional do Concurso Nacional de Leitura e foi um embróglio para decidir o meio de transporte até Lisboa, mas muito gentilmente o Bernardo cedeu a sua carrinha e aí fui eu, ele e o Nunão até à capital ver o estúdio do Quem Quer Ser Milionário. (Não vi o Malato, que pena!) Infelizmente fiquei-me pela fase da manhã, a concorrência era feroz! Mas não foi mau de todo, fui com o Nunão passear ao Vasco da Gama e ao Parque das Nações. Foi brutal! Vimos caranguejos, ele foi à descoberta do Pavilhão Atlântico (só mesmo o Nuno!), estivémos cerca de uma hora sentados a observar a linda paisagem (Ponte Vasco da Gama e o rio Tejo). Entretanto o Bernardo liga e lá voltámos para a santa terrinha. Valeu a pena!
    Chegados a junho e foi um stress autêntico. Tudo ao mesmo tempo: mistura de emoções e preocupações. O Sorrir Hoje chegou ao fim, na apresentação final do projeto no dia 7 de Junho. Foi uma data marcante, principalmente porque conseguimos mostrar a todos o nosso trabalho e, principalmente, mostrar que às vezes um pequeno gesto pode mudar tudo. Deixa saudades o Sorrir Hoje! Valeu a pena!
    Inevitavelmente, chegam os exames nacionais e toda a falta de sono e descanso que eles trouxeram. Bem, a minha grande dor de cabeça era o Português, porque era dele que eu precisava para seguir a minha vida. Nem correu mal de todo: valeu-me um 15,6 valores. Já da Matemática não se pode dizer o mesmo! Fiquei-me pelo 7,8 valores, mas também não fiquei muito preocupada! Quanto às notas em geral, acho que até me safei bem: 4 dezanoves, 1 dezasseis e 1 treze (Matemática!), nada mau! Secundário: check! Valeu a pena!
    Bem, depois de tudo isto, aproximava-se a parte difícil. A despedida! Todos éramos muito ligados e esta separação ia custar a todos, mas nada que não se superasse! (E hoje, tenho a certeza de que, pelo menos os mais importantes, continuam juntos). A saudade é um bom sentimento! Valeu a pena!
    Chega-se então o dia de saber qual a cidade para a qual faria a minha mudança. até onde iria viajar? Onde teria de procurar casa,... Uma série de emoções. Eis que entro no mail e lá está: a decisão! Castelo Branco, ESECB, Serviço Social. Perfeito, 1ª opção! Tanto esforço, tantos problemas. Valeu a pena!
    A distância muitas vezes faz-nos entender que as saudades são algo bom. Faz-nos dar mais valor e faz-nos perceber quem realmente nos faz falta e espera pelo nosso regresso. Sister <3 Valeu a pena!
    Chegada a Castelo Branco, sem conhecer nada, muitas coisas novas, muitas pessoas diferentes, muitos sítios para conhecer. Novos amigos para fazer... Hão-de aparecer os que se dizem para sempre! Os amigos da Faculdade de que tantos falam... Espero um dia também poder falar deles! Apesar de custar muito e da distância e das saudades... Valeu a pena!
    Entre tantos novos conhecimentos e novas sensações, chega-se a primeira prova enquanto caloira (não que seja totalmente de acordo com esse estatuto): o Batismo! Madrinha Carla - obrigada por tudo! As colheradas daquela pápa pegajosa... Valeu a pena!
    Finalmente chega dezembro, as tão merecidas férias. Férias? Não foi bem isso! Foi mais um descanso das aulas, porque o trabalho veio atrelado a mim dentro da mala! Chega-se então o 24 de dezembro, noite de Natal. Não tenho muito a dizer sobre esse assunto, não foi o que esperava. Talvez tenha sido o segundo pior Natal desde que me lembro da minha existência. A maninha fez-me uma surpresa: O Anjo Branco de José Rodrigues dos Santos - obrigada mana! Valeu a pena!
    Não me posso esquecer da grande revelação do ano. O reconhecimento de uma pessoa que há muito tempo me despertava curiosidade mas que, se não fosse uma entrevista, nunca passaria disso mesmo! Não me posso pronunciar sobre estes assuntos delicados, porque até eu própria tenho medo de os desconcertar! Se tivesse de escolher uma frase para descrever esta revelação, seria a do célebre Bill Shankly: O futebol não é uma questão de vida ou de morte. É muito mais importante que isso... Conhecer melhor, alguém assim... Valeu a pena!
    Bem estou mesmo a terminar, mas antes tenho de referir um acontecimento que, a mim própria me surpreendeu: descobri que gosto de futebol. As influências são suficientes para eu considerar a hipótese de me tornar uma adepta assídua do desporto rei!

Agora sim, venha 2012. Estou pronta!

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Sem título .

Por mais pequena que seja a queda, haverá sempre desilusão! Descobri que não vale a pena... tarde demais!

domingo, 25 de dezembro de 2011

Solidão de Natal

    Há alguns dias que não me sinto com inspiração suficiente para partilhar qualquer palavra, mas hoje, depois do que ouvi, não pude deixar de partilhar.
    Nesta época de partilha, de família, de sentimentos fortes, de união, de solidariedade, ouvi o que ninguém deve ouvir, soube de uma realidade que já conhecia, mas quando acontece com pessoas que conhecemos e que estão mesmo ali ao lado, a poucos metros do que, para nós, foi uma noite animada, ficamos mais sensibilizados e toca-nos ainda mais fundo.
    Pergunto-me como é que alguém passa a noite de Natal sozinho...
    Como será? Com quem é que se partilham memórias de outros natais? A quem é que se contam piadas? Com quem é que se partilham presentes? A quem é que se pede para se calar para ouvir se o sino já está a tocar para a Missa do Galo? A quem é que se diz "Daqui a um ano que estejamos aqui todos juntos outra vez"? Com quem é que se partilha o bacalhau e o perú? A quem é se pede "Passa-me aí uma rabanada"? A quem é que se diz "FELIZ NATAL"?
    Por mais que pense, não encontro resposta a nenhuma destas perguntas. Sim, é só mais uma noite e, para muitos, nem tem grande significado, mas custa saber que muitos, que dão muito valor a esta noite, não a podem festejar, não a podem partilhar com ninguém!
    Tenho muito medo da solidão!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Um pouco mais de mim...

‎1. Qual o teu primeiro nome? Filipa
2. Qual o tamanho da tua cama? 190x125
3. O que estás a ouvir agora? - Anna Nalick: "Just Breathe"
4. Qual foi a ultima coisa que comeste? Uma maçã
5. Última pessoa que abraçaste: Não me lembro, deve ter sido a mamã ♥
6. Quem foi a última pessoa com quem falaste ao telefone? Pai
7. Qual é a tua comida favorita? Esparguete à Bolonhesa :o)
8. Queres ter filhos? Sim, 2  :o)
9. Bebes? Só em ocasiões especiais :-P
10. Já ficaste bêbeda? Foi só uma vez :-D
11. Cor dos teus olhos: Castanhos
12. Usas óculos? Por enquanto não, mas está quase :-/
13. Estação do ano favorita? Primavera! ♥
14. Último filme que viste: "Just Friends"
15. Último livro que leste: "Uma semana de Outubro" - Elizabeth Subercaseaux
16. Tens piercings? Nada disso!
17. Clube de futebol? SLB ♥
18. Tens animais de estimação? Não :-/
19. Queres casar? Sim, mas de uma forma diferente. Detesto contratos!
20. Tens tatuagens? Nada disso!
21. Praia é: do melhor que há, em qualquer época do ano :o)
22. Qual é o teu sonho? Ter filhos e uma vida estável :-)
23. O teu doce preferido? Mousse de chocolate caseira :-P
24. O que costumas fazer antes de dormir? Olhar para uma fotografia!
25. O que que estás a fazer agora? A escrever, mas supostamente a estudar :-P

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Tenho medo!

   Também tenho medos! Ah, pensavas que não? Também sou de carne e osso e tenho cérebro. Não digo coração porque esse já é apenas um músculo. Faz tantas asneiras que de pouco já me serve!
   Tenho medo de sofrer, de perder os que amo, de aranhas, de lugares altos, de lugares fechados, de cobras, de todo o tipo de insetos, de mostrar quem realmente sou, da solidão, da morte, dos pesadelos, do escuro, de não conseguir controlar as lágrimas, de escadas rolantes,...
   São muitos mais do que estes. Sou medrosa? Não, sou cautelosa!

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Oddly happy!

   Até agora, todas as minhas filosofias de vida davam resultado...
   Chega alguém, com um jeito diferente e querido e deita a baixo todas as minhas formas de encarar a vida! Mas faz muito mais do que isso...
   Faz-me sentir segura e sempre que sinto medo, sempre que estou nervosa, sempre que tudo está virado do avesso, está lá, com um jeito natural, como se tudo fosse muito fácil. E sim, tudo se torna mais fácil. Acalma-me! Por mais nervosa que esteja, basta um pequeno gesto e tudo se transforma em simples!
   Não tem nada a ver com sentimentos rebuscados. Só tem a ver com amizade, com uma amizade estranha que se alimenta de pequenas conversas e pequenas palavras, mas que valem muito. Muito mais do que longas conversas que acabam por se esvaziar em conteúdo!

domingo, 11 de dezembro de 2011

O que será?

   Há dias em que o Sol parece nascer menos brilhante. Parece fraco, apagado, triste,... Ou serei só eu a vê-lo assim? Serão os meus olhos a estar nublados a tal ponto, que ofuscam o brilho do mundo? Provavelmente é isso que acontece. Não sei.
   Sei que gostava de explicar esta sensação estranha e ambígua que, tão depressa me faz rir, como a seguir me desfaz em lágrimas!
   Como se chamará? Terá nome ou descrição?

sábado, 10 de dezembro de 2011

Juízos de valor

   É difícil olhar para alguém e não criar logo à partida uma expetativa, uma perceção virtual. Há que saber, no entanto, quando passar dessa virtualidade, para a realidade.
   São perigosos os juízos de valor. Fazem de nós gato-sapato e não deixam a nossa mente agir corretamente.
   É tão fácil julgar erradamente uma pessoa, é tão fácil procurar defeitos nos outros, quando nem os nossos próprios conseguimos decifrar,... O cérebro humano é uma peça difícil de encaixar no puzzle, é difícil de perceber como é que vivemos uma vida inteira baseados em crenças estúpidas, nas quais acreditamos apenas porque foi a primeira ideia que apareceu. Somos preguiçosos a mudar a nossa mentalidade e a nossa perceção das pessoas. Temos preguiça (ou medo) de sair da zona de conforto onde estamos seguros daquilo que pensamos, onde a mente não balança, fica sempre equilibrada.
   Vamos começar a dar valor às pessoas só a partir do segundo ou terceiro contacto com elas, porque está provado que o primeiro não resulta!
   Não julguemos o que desconhecemos!

sábado, 3 de dezembro de 2011

Just do it ?

  A vida é feita de escolhas. Damos por nós a decidir pequenas coisas, que se podem transformar em grandes catástrofes e em grandes sofrimentos!
  Obrigarem-nos a escolher entre o Sim e o Não é horrível, é inconcebível,... Porque é que não se contentam com um talvez?
  É difícil fazer escolhas, ainda para mais quando essas escolhas impõem respeito e podem faze-nos perder partes essenciais na nossa existência. Entendem? Não me cobrem escolhas, não me cobrem decisões! Deixem-me pensar!!!

"Nada é mais difícil, e por isso mais precioso, do que ser capaz de decidir."
(Napoleão Bonaparte)

Give up .

  A noite pode ser, em muitos casos, boa conselheira, mas hoje não será o caso.
  Com o pensamento a mil à hora, preferia ficar acordada a noite toda e pensar, pensar, pensar... Desde que tivesse a certeza de que quando o sol nascesse, tivesse uma ideia luminosa para a resolução daquilo a que chamo problema!
  Não é confusão. Agora está tudo muito bem claro na minha cabeça, menos o túnel a escolher quando chegar ao cruzamento. Temo que esse momento esteja próximo. Aliás, acho até que já chegou, mas para não variar, adiemos o que nos causa medo e vontade de desistir...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dezembro... Amanhã!

  E cá estmos nós... Mais uma vez, a umas meras horas do último, do derradeiro, do Dezembro!
  Vai cair a neve, vamos escorregar, vamos brincar na rua,... gosto tanto disso! Que saudades de quando Dezembro era sinónimo de Natal, apenas de Natal. Agora tenho a responsabilidade de lhe associar umas tantas outras coisas!
  Mas sabem do que é que tenho mais saudades?
  De escrever a carta ao Pai Natal. Todos os anos escrevíamos a carta que começava sempre da mesma maneira: "Querido Pai Natal..."
  Agora que cresci e são valores diferentes os que atribuo ao mês de Dezembro e, consequentemente, ao Natal, pergunto-me se as crianças de hoje ainda escrevem a carta ao Pai Natal.
  Espero que essa não tenha sido mais uma das coisas que se perderam no tempo. Porque apesar da fantasia do Natal e toda a invensão em volta do velhote de barbas, o Natal é isso mesmo... Acreditar até onde a nossa imaginação quiser!

  Gozemos o que resta do 2011, porque o 2012 parece que vem com má cara!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De hoje a um mês é Natal!

  De hoje a um mês, por volta das 11h ou 12h, vamos estar a acordar, olhar pela janela, ver a serra cheia de neve, levantar com o pijaminha e as botinhas e ir ver se a mamã já acendeu a lareira. Assim que chegamos à cozinha sentimos o cheirinho de roupa velha, de rabanadas e sonhos. Olhamos para a sala e só vemos papéis de presentes e lacinhos espalhados por todo o lado e, mais uma vez, vamos ver as prendas que o Pai Natal pôs no sapatinho! É previsível, acontece todos os anos! :D
  Já cheira a Natal!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Retrato do limite da delicadeza!

  Quem é que tem vontade de sorrir, dar gargalhadas, sentar-se num banco de jardim a olhar para as estrelas e ver se a lua continua redonda, pensar em coisas especiais da vida, pensar nas pequenas coisas da vida que nos fazem felizes?
  Ela ainda conseguia olhar para o infinito, como se olhasse para o ponto mais longínquo do seu pensamento, mas era a verdade que estava mesmo à frente do seu nariz. Muito frequentemente é assim, as coisas* estão mesmo debaixo do nosso nariz e somos incapazes de olhar e, mais do que olhar, ver! É mais fácil agir segundo regras e leis impostas por outros, mas a isto ela chamaria a lei do menor esforço...
  Chega de dispersão...
  Mesmo com a crise pessoal debaixo de fogo ela continuava a sorrir, ela continuava a ir sentar-se naquele banco a olhar para as estrelas e, realmente, verificou que a lua continuava redonda. Ficou feliz com isso, afinal as coisas boas da vida não mudaram todas!
  Mas enquanto caminhava pelo chão negro que lhe ofuscava a memória (caminhava quase como se contasse os passos que dava), sentia que talvez estivesse a ser irónica, mentirosa, falsa consigo mesma!
  Aí, parou, olhou em redor e viu espaços vazios, viu que nada prestava atenção ao sorriso que tão naturalmente dava de graça a todos os que, mesmo não fazendo parte da sua vida, o mereciam.
  Cansou-se de rir... não de sorrir, porque o seu sorriso sempre fora verdadeiro, mas as risadas escondem muitas vezes a tristeza que sente. Ri porque sempre foi habituada a fazê-lo, sempre se habituaram a vê-la assim e ela também se habituou a fazê-lo, mas agora chega. Descobriu que tem direito a estar triste, a chorar, a olhar para algo que a deixe feliz e não rir, mas sim chorar, de alegria. Tem direito a querer estar sozinha, sem dar justificações a ninguém, tem direito a querer falar apenas com quem realmente merece as suas palavras,...!
  Mas conhecendo pessoas diferentes, pessoas que realmente são verdadeiras a cada dia que passa, percebeu que não custa nada ser verdadeira consigo mesma. Ou melhor, custa alguns palavreados soltos dos que não têm vida própria e que se ocupam a palrear a vida dos outros! Para além disso não custa mais nada.
  Ela abriu os olhos,... a tempo!

*coisas: que é isso de coisas que atribuímos a tudo? Dêem nomes às coisas!!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O olhar quase ferido,
O medo de sofrer,
Pelo amor utópico,
Que gostaria de ter.

Sorri,
Chora,
Grita
E até cora.
Quando olha sorri,
Quando não vê: chora.

Enfim, para quê?
Para chorar?
Para retroceder?
Para perder?
Para deixar de sorrir?
Não! Jamais!
Prefire desistir!

domingo, 20 de novembro de 2011

Infância sem pontuação

Tenho saudades
Da cor do olhar
Do cheiro do sorriso
Da voz do falar

Tenho pressa de repetir
Os medos vencidos
Os silêncios perdidos
E não voltar a cair

Tenho vontade de rir
Olhar no vazio
Ser criança de novo
Sentir arrepio
Forçar o sentir
Gritar pra sorrir

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Esperança?

O tempo passa tão rápido e mal nos aprecebemos.
É preciso lutar por aquilo que queremos ou será tarde demais quando quisermos chegar até lá, mesmo que nos pareça uma infiel utopia, tentaremos sempre, porque não há pior erro do que evitar com medo de errar!
Damos por nós quase a desistir... Sinto-me assim: quase a desistir! Faz alguma coisa para que isso não aconteça!

Se não o fizeres...

"Há que lutar pelos sonhos, mas há que saber também que quando certos caminhos se mostram impossíveis, o melhor é guardar energias para percorrer outras estradas!"
Paulo Coelho

sábado, 12 de novembro de 2011

Simple things!

Gosto das coisas simples da vida:
- gosto de sorrir;
- gosto de olhar para o céu e ver que a terra está a girar;
- gosto de olhar para um olhar simples e terno;
- gosto de ver um gato a dormir na soleira de uma porta;
- gosto de dormir agarrada a um peluche;
- gosto de ouvir os pássaros a cantar ao acordar;
- gosto de ver filmes românticos;
- gosto de dar uma boa gargalhada;
- gosto de ouvir a voz de alguém importante do outro lado do telefone;
- gosto de estra feliz;
- gosto de estar rodeada de pessoas que me fazem sorrir;
- gosto de estar apaixonada;
- ...
Mas, acima de tudo, gosto da coisa mais importante da vida e da qual toda a gente deveria gostar: VIVER!
A vida não pára! :'(

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Frase inspirativa

Passamos a vida a adiar momentos, a adiar situações, a adiar ações, a adiar palavras… Mas esquecemo-nos que um dia não é apenas um dia, mas sim O DIA! Não tenho uma visão negativa e pessimista da vida, muito pelo contrário. Só tenho a noção (cada vez mais) de que nada pode ficar por dizer nem por fazer… Os pensamentos e sentimentos devem ser revelados no momento em que são descobertos, nem sempre é simples olhar e dizer: “amo-te”, “odeio-te”, “admiro-te”, “desculpa-me”.

O ser humano é estranho… Ai se é… Muito estranho. É talvez o bicho mais estranho à face da Terra, mas tem a capacidade de tomar decisões.

Alguém que, recentemente, me surpreendeu dizia: “É melhor aproveitar os momentos que temos do que os que supostamente teremos”.

Tem toda a razão, de fato uma frase muito inteligente… Não temos a vida nas mãos, mas sim o inverso. Todos achamos que nada nos acontece, que somos imunes ao destino, mas esquecemo-nos de olhar e, mais do que olhar, ver as pequenas coisas que a vida nos oferece!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lost and Insecure!

(Se queres ler, lê rápido e como se estivesses zangado/a)

Há momentos em que nada faz sentido, dás um grito, como se tudo fosse ficar melhor só porque te transformaste num ser "esganiçado" de raiva? Nada disso!

Apetece-te gritar o que queres dizer há muito, mas há uma pilha fraca no conjunto das baterias que te movem, há um parafuso solto, uma linha mal arrematada! Há uma "enormidade" de sentimentos que te cercam e te sufocam, que te prendem num ser pequenino e mesquinho, num ser rancoroso mesmo contigo própria!

Pára de arranjar desculpas, pára de fazer de conta que não queres dizer nada quando no fundo só queres dizer tudo e mais que vier à ideia!!!

Não te acanhes... sê natural!

(texto escrito em menos de 3 minutos - momento K.O.)

domingo, 23 de outubro de 2011

Porque é que não dizemos o que sentimos?

Tantas vezes deixamos de fazer ou dizer certas "coisas", só porque temos medo de reações por parte daqueles a quem dirigimos as nossas certezas! Porquê?Algum dia se perguntaram porque é que quando amamos ou odiamos alguém não somos capazes de nos dirigir a essa pessoa e dizer o que realmente pensamos? Podem dizer que são sempre muito diretos, mas acredito que pensam sempre duas vezes antes de dizer ou fazer seja o que for!
O ser humano é estranho, porque se arrepende sempre das coisas que não faz, quando "ARREPENDIMENTO" vem no dicionário como "Pesar por alguma falta cometida."
No fundo, o que sentimos quando percebemos que já é tarde para dizer o que deviamos ter dito há uma data de tempo, não é arrependimento, mas sim medo. Medo de voltar a ter a mesma oportunidade e voltar a desperdiçá-la.

Como disse o mui nobre ator António Feio:
"Aproveitem a vida e ajudem-se uns aos outros, apreciem cada momento e agradeçam. E não deixem nada por dizer, nem nada por fazer...

sábado, 22 de outubro de 2011

Lindo!

Tulipas da Holanda

De volta ao lírico!

Inocência roubada

Ponho-me no teu lugar,
Viver sozinho um segundo,
E perder o mais precioso:
O bem que tens no mundo.

Invejo o teu sorriso...
Sincero mas roubado,
Por quem não deu valor,
Ao que tinha por dado!

Na esperança de mudar,
Voltaste atrás, esqueceste.
Perdoaste o que fizeram
E novamente... sofreste.

Não sei o que fazer,
Nem o que pensar:
Ao olhar para uma criança
Que ninguém quer amar!

Diferente, mas igual
Simplesmente perdida,
Como tantas outras que vivem
Numa sociedade sem vida!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Vida!

Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.
Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que me iriam decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.
Já abracei para proteger,
já dei gargalhadas quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.
Amei e fui amada,
mas também já fui rejeitada,
fui amada e não amei.
Já gritei e saltei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e sofri muitas vezes!
Já chorei a ouvir música e a ver fotos,
Já liguei só para ouvir uma voz,

Apaixonei-me por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tantas saudades
E tive medo de perder alguém especial (e acabei por perder).
Mas vivi!
E ainda vivo!
Não passo pela vida.
Apenas deixo que ela passe por mim!
Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante.

Para vocês!

Um, dois, três, cinco, dez, doze anos! Mais coisa menos coisa... Não importa!
Criaram-se laços, fortaleceram-se amizades, conheceram-se novas pessoas, perderam-se medos e criaram-se outros...
Provavelmente, há três ou quatro anos, não me imaginava longe das pessoas que me viram crescer e que me ensinaram a sobreviver. Mas agora acho que cada dia é um dia (sim, só agora é que cheguei a essa conclusão) e que cada pessoa pode fazer de nós uma pessoa diferente quando estamos na sua preseça.
Um dia quando me separar das pessoas que agora me fazem feliz, vou sofrer, vou chorar baba e "ranho", vou gritar e sentir uma enorme vontade de conversar, de ligar, de chamar bem alto pelos seus nomes, de abraçar, de sentir o calor, de mimar os meus amigos, e tenho a certeza que eles vão estar lá para responder!
Tenho mais uma certeza: um abraço, um beijo, um carinho valem mil palavras, mas um amigo... Vale muito muito mais!
É para ti Sílvia, e para ti Nuno: os melhores amigos do mundo!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Diferente

Não precisas ser tu... Basta seres tu!

Só para afastar esta tristeza
para iluminar meu coração
falta-me bem mais tenho a certeza,
do que este piano e uma canção.

Falta me soltar na noite acesa
o nome que no peito me sufoca,
e queima a minha dor.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou entao dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é poesia,
corre pelo peito como um rio
devolve aos meus olhos a alegria
deixa no meu corpo um arrepio,
porque todo ele é melodia
porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me dize-lo lentamente
falta soletra-lo devagar,
ou então bebe-lo como um vinho,
que dá força pro caminho
quando a força faltar.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Porque todo ele é melodia
e porque todo ele é perfeição.
É na luz que vem.

Falta-me solta-lo aos quatro ventos
para depois segui-lo por onde for,
ou então dize-lo assim baixinho
embalando com carinho,
o teu nome, meu amor.

Miguel Gameiro

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Gostei de ouvir hoje...

Ele: Amo-te

Ela: Porquê?

Ele: Porquê o quê?

Ela: Porque é que me amas?

Ele: Porque mudaste a forma como olhava para o mundo.

Ela: A sério?

Ele: Sim, porque me olhaste nos olhos e disseste "aceita que agora faço parte de ti"!

:)