segunda-feira, 26 de novembro de 2012

só de ti..


    «Nunca guardes aquilo que sentes... Diz-lhe... Mesmo que não fiquem juntos... Mas se gostas, se gostas realmente, luta até ao fim e faz tudo o que puderes para ficar com ele! Se sentes, mostra... Deixa-o seguro e coloca-te segura... Porque o amor existe e é mais simples do que pensamos!»

domingo, 18 de novembro de 2012

quatroanosemeio

    a mágoa não tinha passado. queria a todo o custo a borracha que usaste. invejava-te pela força e pela determinação. longe de mim pensar que tudo para ti não passasse de uma mentira, mas para mim será sempre a maior verdade da minha vida. os medos ultrapassam-se e a vida continua. somos seres fracos, medrosos, com pouca capacidade de reagir ao que nos faz felizes e a rejeitar o que nos deixa tristes. hoje eu sei que sou uma pessoa nova. liberta de ti. sem medo da regressão. não a temo porque sei, mais do que nunca, que não vai acontecer. agora sei que estou livre. finalmente livre. mas o medo continua. é ele que me prende, mas é ele que me move.
    agora, que vivo uma nova vida, longe de tudo o que prometemos e longe de tudo o que me faz tremer quando te vejo, percebo que o fdp do destino me persegue e que não me largas. não me largas em nome. e tudo o que se passa dentro de mim trouxe à tona um turbilhão de emoções que me faz rir até não poder mais num instante, e chorar no minuto a seguir. não me percebo. não me conheço.
    não há comparação possível e não te revejo em ninguém. nem o quero fazer. cada um é como cada qual e ninguém é igual a ninguém. e ainda bem. porque se assim fosse, teria o déjà vu do final da história. assim tudo é incógnito e bom, por sinal. tinha saudades das minhas companheiras de estômago. as minhas borboletas de estimação que tanta companhia me fizeram em tempos, na hora da insónia. agora voltaram. bem-vindas a mim. fiquem muito tempo. preciso de vocês.
    sentia falta deste brilho. desta falta de noção constante de que o mundo existe mesmo à minha volta. este brilho de há quatro anos e meio.