sexta-feira, 30 de agosto de 2013

NOVO: Pós-graduação em Ciências Experimentais em Contextos Formais e Informais - Escola Superior de Educação de Castelo Branco

Vimos por este meio informar que se encontra-se a decorrer, até ao próximo dia 6 de setembro de 2013, o período de candidaturas à Pós-graduação em Ciências Experimentais em Contextos Formais e Informais.
Informações relativas aos objetivos, ao plano de estudo e às candidaturas podem ser obtidas em:



Pequena síntese da informação relativa ao Curso:

INTRODUÇÃO
A Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Castelo Branco vai abrir no ano letivo de 2013-2014 uma pós-graduação, inovadora, em Ciências Experimentais em Contextos Formais e Informais, com a duração de 1 ano/2 semestres, 60 créditos.
 
O curso pretende fomentar a formação em ciências experimentais e a promoção de atividades em contextos diversificados, formais – como escolas, jardins de infância – e informais – como museus, espaços livres, feiras de ciências -, e desenvolver competências transversais e multidisciplinares relacionadas com a divulgação, o ensino, a sensibilização às ciências.
As unidades curriculares abarcam uma diversidade de conteúdos, que serão desenvolvidos através de práticas, de intervenção, e sempre com grande proximidade a contextos de aplicação.
Salienta-se que as áreas de formação são consideradas atualmente como muito relevantes na/para a sociedade e conferem saberes e competências que potenciam melhores práticas de intervenção e melhores capacidades de dinamização das ciências em espaços diversos.

Podem frequentar o curso professores, educadores de infância, animadores culturais em diversas áreas de intervenção.
 
PLANO DE ESTUDOS
    1.º SEMESTRE
  • Ciências Experimentais I
  • Contextos Formais e Informais I
  • Comunicar Ciência
  • Seminário Temático I (No âmbito da Ciência-Tecnologia-Sociedade)
    2.º SEMESTRE
  • Ciências Experimentais II
  • Contextos Formais e Informais II
  • Construção de Projetos Interdisciplinares
  • Seminário Temático II (No âmbito da interdisciplinaridade)
 CONDIÇÕES DE ACESSO
Podem candidatar-se ao acesso do ciclo de estudos:
- os titulares do grau de licenciado, ou equivalente, em Educação Básica, Biologia, Geologia, Física, Química e Ciências da Natureza com habilitação profissional para a lecionação em Educação de Infância e em 1.º ou 2.º ciclos do ensino básico. São também admitidos licenciados em áreas profissionais, como animação cultural;
- os detentores de um currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para realização deste ciclo de estudos;
- estudantes que não tenham concluído o ciclo de estudos conducente ao grau de licenciado, podem candidatar-se condicionalmente, desde que reúnam as condições para obtenção do grau na época especial de exames, conforme Despacho n.º 35/10 do IPCB.

Responsável do curso: margarida.afonso@ipcb.pt

Para mais informações:
Escola Superior de Educação de Castelo Branco
Rua Professor Doutor Faria de Vasconcelos
6000-266 Castelo Branco
Página web: www.ese.ipcb.pt

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

super-heróis da vida real

o som ouve-se a largas dezenas de metros de distância. assusta os leigos e desperta a curiosidade. quando este deixa de se ouvir logo se ouvem sons em movimento, com a pressa de salvar vidas. o trânsito pára pra deixar passar quem vai em aflição. mais tarde ouve-se e vê-se na televisão a fúria das labaredas. percebemos que era para ali que iam aqueles homens e aquelas mulheres fardados, cheios de pressa. pressa de mostrar aquilo de que são capazes e de fazer tudo o que puderem para salvar tudo o que conseguirem. nem que para isso deixem de pensar na sua própria vida.
é preciso uma coragem imensa e um altruísmo enorme para sair de um quartel, preparado para enfrentar sabe-se lá o quê, sem sequer saber se voltará pelo próprio pé. ou, simplesmente, se voltará.
pede-se, por exemplo, a um médico que trate os seus pacientes com os tratamentos adequados, segundo as normas da medicina. também há regras, há formas seguras de trabalhar perante o fogo. mas não acho justo que se exija a um bombeiro que siga a risca todas as regras que aprendeu nas "aulas", num momento em que não sabe se há-de salvar uma floresta, uma casa, uma vida de um popular ou a sua própria vida. sabendo que muitas vezes a última que refiro é aquela com que se preocupam em último lugar, havendo desfechos como o de hoje, em que o altruísmo e a dedicação aos outros, levou uma rapariga de vinte e um anos.
acredito que morreu com a alegria de ter ajudado, mas com a tristeza de não poder fazer mais. aos que ficam, a força não será nunca suficiente. resta-lhes orgulhar-se de uma rapariga que, como tantos outros bombeiros, dão a vida por alguém, ou até só por alguma coisa.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

os pais

não ligamos a mínima ao que nos dizem durante anos, não guardamos os conselhos, as opiniões, a experiência, sempre com a esperança de que é a bater com a cabeça que vamos aprender.
são eles que nos aturam a má disposição e nos põem de castigo, mas são os primeiros a libertar um sorriso orgulhoso ou uma palavra de alegria quando a vida nos corre a jeito.
passamos a vida a resmungar e a dizer "o que é que foi?" cada vez que vêm ter connosco a dar nas orelhas por mais um prato partido ou por uma negativa num teste. aí dizem eles de peito cheio "tu lá sabes o que queres fazer da tua vida", mas no fundo acham sempre que a opinião deles é a melhor e nem nos deixam falar. é o coração que lhes diz que têm de fazer o melhor.
fazem tudo. tudo o que podem para nos ver bem. tão bem ou melhor do que eles próprios. não têm medo de se magoar, mas têm um medo terrível que nos magoemos.
é por tudo isto que nunca é suficiente o amor e o carinho que lhes damos. nunca vão ser suficientes as horas de atenção que lhes vamos dar quando um dia forem velhinhos.
chega o dia em que temos medo de os perder e aí percebemos que não há nada mais no mundo que queiramos fazer do que, em pouco tempo, agradecer a luta e o amor de anos e anos a fio.
não é suficiente esse pouco tempo. nem todo o tempo do mundo. acredito que só pagamos verdadeiramente aos pais tudo o que fizeram por nós, quando formos nós a fazê-lo pelos nossos filhos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

gosto

gosto de flores, da serra, da água fresca da minha terra, de olhar, de ver, de sorrir, de cantar no banho, de me enroscar a dormir no sofá a meio da tarde depois de uma noite mal dormida, dar um passeio na serra no final da tarde e ver o por do sol, que me parece mais bonito aqui do que na praia. são as pequenas coisas da vida que me fazem felizes. é destas pequenas coisas que terei saudades se um dia tiver memória mesmo depois de a perder.
boa noite*

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

nós e os outros

passam-se os anos e depositamos todos os dias a responsabilidade da nossa felicidade nos ombros dos outros. será que percebemos que o que está dentro de nós não é suficiente para sermos realmente felizes? se os outros não existissem, seria impossível distinguir a felicidade da infelicidade, porque não haveria razões, não haveria causas. quando sorrimos é por causa de alguém e é também para alguém. quando choramos sucede exatamente da mesma forma. somos tão ignorantes que preferimos pensar que não precisamos dos outros pra rir, pra chorar. não existimos sem companhia. não existimos sem receber o sorriso em troca daquele que damos, ou das lágrimas.
sofremos muito pelo que não temos e valorizamos pouco o que nos faz realmente falta!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

sempre

éramos duas pequenas flores de um jardim enorme. de um jardim que se contentava com pouco. um jardim que do pouco fazia tudo e que com o pouco era feliz. é isso ser pequeno, inocente.
crescemos um pouco separadas. fomos regadas com a ajuda de outras flores e quando estávamos crescidas o suficiente pra perceber que precisávamos de mais, decidimos afastar as ervas e as outras flores que nos separavam. o jardim ficou mais pequeno. muito mais pequeno. e nós... nós conseguimos recuperar aquilo que deixámos perder quando ainda éramos apenas botõezinhos. chegámos à conclusão de que fazemos falta uma à outra e que a água e o sol que nos alimentam também gostam de nos ver próximas.
podemos ter crescido separadas, com ervas e outras flores pelo meio, mas agradeço-te por estares perto de mim agora que já sei dar valor às flores que estão perto de mim e às flores que precisam de mim pra continuar a crescer. que nunca nos falte alimento. a água e o sol estão do nosso lado. só temos de saber usá-los!
S.