quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um quarto, um mundo...

    Quatro paredes brancas que se escureceram com o cair da noite. Algumas manchas alaranjadas que fazem reconhecer a luz dos gigantes luminosos que estão lá fora. Por entre a cortina vejo ainda a árvore grande e quase tenho vontade de me levantar e observá-la de mais perto, do peitoril da varanda, mas a baixa temperatura que se faz sentir, rouba-me a vontade de abandonar o conforto de uma cama quente.
    O silêncio paira no ar. É interrompido pela música, quando me lembro de a soltar das colunas do pequeno portátil em que estou a escrever, ou do toque de mensagem do telemóvel, que faz lembrar os passarinhos que, em tempos mais amenos, cantam pra lá daquela varanda.
    O quadro de fotografias na parede faz-me sentir saudades, olho para cada rosto e observo a cada dia uma caraterística nova, diferente de todas as outras, que ainda não tinha reparado até então.
    Esta é mais uma noite como tantas outras que hão de vir. Com o conforto da cama e o calor do aquecedor será, com certeza, mais fácil passar as noites deste segundo semestre que hoje começou!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Desabafo

    Nunca foi uma boa relação, muito menos o amor verdadeiro que deveria ser, mas tanto ódio? Tanto desprezo porquê? Tanta falta de respeito e tanta falta de amor. Porquê?
    Tantas perguntas sem resposta? Tantas respostas dadas sem perguntas! Porquê? Porquê?!
    Será que um dia serei assim? Será que o que se aprende é destino obrigatório? Tenho medo que assim seja.
    Tudo o que já aconteceu, o segredo que guardarei comigo até ao meu fim, atormenta-me até ao mais profundo sono. Se eu não conto, não é porque não confio, mas sim porque não iriam perceber!
    Este desabafo pode não fazer sentido, mas é apenas isso, um desabafo!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Courage

Um dia vou ter a coragem que me falta, para fazer-te todas as perguntas que me assombram.
Hoje não é o dia!

Eternamente criança

    Chega-se a um estádio da vida, em que não há paciência para as pequenas grandes coisas às quais já dedicámos tanta atenção. É o momento em que crescemos. Acho que cheguei a esse ponto. Não tenho paciência para as discussões, por causa de pequenas coisas que, muitas vezes, se tornavam em grandes catástrofes. Ou pelo menos era assim que as víamos.
    Ninguém pode dizer: "A partir de hoje estou diferente, a partir hoje sou outra pessoa." A mudança não é instantânea, mas sim progressiva.
    Eu sei que estou a mudar, mas isso reflete-se na minha capacidade de responder a algumas situações, fazendo a comparação com as respostas que daria a essas situações no passado.
    Hoje foi dia de lembranças. É bom recordar. Sorri, chorei, deu uma grande gargalhada, senti-me nostálgica e a certa altura com vontade de voltar atrás no tempo, mas se não é possível, por algum motivo será.
    Há algo de que continuo a ter a certeza: serei eternamente uma criança!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Give up. Again

Não é uma questão de orgulho, não é uma questão de medo. É uma questão de não ter   mais   condições   para   estar   presa  a  uma  situação   angustiante  que  só  me  magoa.
Não é ilusão, é inteligência.
Desisti... Por uns anos!

Aprendi bem a lição

Aprendi que...
... ninguém é perfeito enquanto não me apaixonei.
    ... a vida é dura mas eu sou mais do que ela.
        ... as oportunidades nunca se perdem, aquelas que desperdiço, alguém as aproveita.
    ... quando me importo com rancores e amarguras a felicidade vai para outro lugar.
... devo sempre dar palavras boas porque amanhã nunca se sabe as que terei de ouvir.
    ... um sorriso é uma maneira económica de melhorar o meu aspeto, mas à falta dele, o olhar é perfeito.
        ... não posso escolher como me sinto, mas posso sempre fazer alguma coisa.
    ... todos queremos viver no topo da montanha, mas toda a felicidade está durante a subida.
... tenho que aproveitar a viagem e não pensar apenas na chegada.
    ... o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias: quando me são pedidos ou quando deles depende uma vida.
        ... quanto menos tempo desperdiço, mais coisas posso fazer.

Portugueses têm destas coisas...

SER PORTUGUÊS É:
- Levar arroz de frango e lancheira para a praia.
- Lavar o carro na rua, ao domingo.
- Passar o domingo no shopping.
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
- Ter bigode.
- Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
- Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
- Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
- Assassinar o Português ao escrever.
- Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.
- Já ter 'ido à bruxa'.
- Filhos batizados e de catecismo na mão, mas nunca por os pés na igreja.
- Não ser racista, mas abrir uma exceção com os ciganos.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, nem que seja a 500 metros de casa.
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).
- Cometer 3 infrações ao código da estrada, por quilómetro percorrido.
- Ter três telemóveis.
- Ir à bola, comprar o bilhete 'geral' e saltar para a 'central'.
- Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
- Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.
- Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.

Viva Portugal, carago...