quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Dezembro... Amanhã!

  E cá estmos nós... Mais uma vez, a umas meras horas do último, do derradeiro, do Dezembro!
  Vai cair a neve, vamos escorregar, vamos brincar na rua,... gosto tanto disso! Que saudades de quando Dezembro era sinónimo de Natal, apenas de Natal. Agora tenho a responsabilidade de lhe associar umas tantas outras coisas!
  Mas sabem do que é que tenho mais saudades?
  De escrever a carta ao Pai Natal. Todos os anos escrevíamos a carta que começava sempre da mesma maneira: "Querido Pai Natal..."
  Agora que cresci e são valores diferentes os que atribuo ao mês de Dezembro e, consequentemente, ao Natal, pergunto-me se as crianças de hoje ainda escrevem a carta ao Pai Natal.
  Espero que essa não tenha sido mais uma das coisas que se perderam no tempo. Porque apesar da fantasia do Natal e toda a invensão em volta do velhote de barbas, o Natal é isso mesmo... Acreditar até onde a nossa imaginação quiser!

  Gozemos o que resta do 2011, porque o 2012 parece que vem com má cara!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

De hoje a um mês é Natal!

  De hoje a um mês, por volta das 11h ou 12h, vamos estar a acordar, olhar pela janela, ver a serra cheia de neve, levantar com o pijaminha e as botinhas e ir ver se a mamã já acendeu a lareira. Assim que chegamos à cozinha sentimos o cheirinho de roupa velha, de rabanadas e sonhos. Olhamos para a sala e só vemos papéis de presentes e lacinhos espalhados por todo o lado e, mais uma vez, vamos ver as prendas que o Pai Natal pôs no sapatinho! É previsível, acontece todos os anos! :D
  Já cheira a Natal!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Retrato do limite da delicadeza!

  Quem é que tem vontade de sorrir, dar gargalhadas, sentar-se num banco de jardim a olhar para as estrelas e ver se a lua continua redonda, pensar em coisas especiais da vida, pensar nas pequenas coisas da vida que nos fazem felizes?
  Ela ainda conseguia olhar para o infinito, como se olhasse para o ponto mais longínquo do seu pensamento, mas era a verdade que estava mesmo à frente do seu nariz. Muito frequentemente é assim, as coisas* estão mesmo debaixo do nosso nariz e somos incapazes de olhar e, mais do que olhar, ver! É mais fácil agir segundo regras e leis impostas por outros, mas a isto ela chamaria a lei do menor esforço...
  Chega de dispersão...
  Mesmo com a crise pessoal debaixo de fogo ela continuava a sorrir, ela continuava a ir sentar-se naquele banco a olhar para as estrelas e, realmente, verificou que a lua continuava redonda. Ficou feliz com isso, afinal as coisas boas da vida não mudaram todas!
  Mas enquanto caminhava pelo chão negro que lhe ofuscava a memória (caminhava quase como se contasse os passos que dava), sentia que talvez estivesse a ser irónica, mentirosa, falsa consigo mesma!
  Aí, parou, olhou em redor e viu espaços vazios, viu que nada prestava atenção ao sorriso que tão naturalmente dava de graça a todos os que, mesmo não fazendo parte da sua vida, o mereciam.
  Cansou-se de rir... não de sorrir, porque o seu sorriso sempre fora verdadeiro, mas as risadas escondem muitas vezes a tristeza que sente. Ri porque sempre foi habituada a fazê-lo, sempre se habituaram a vê-la assim e ela também se habituou a fazê-lo, mas agora chega. Descobriu que tem direito a estar triste, a chorar, a olhar para algo que a deixe feliz e não rir, mas sim chorar, de alegria. Tem direito a querer estar sozinha, sem dar justificações a ninguém, tem direito a querer falar apenas com quem realmente merece as suas palavras,...!
  Mas conhecendo pessoas diferentes, pessoas que realmente são verdadeiras a cada dia que passa, percebeu que não custa nada ser verdadeira consigo mesma. Ou melhor, custa alguns palavreados soltos dos que não têm vida própria e que se ocupam a palrear a vida dos outros! Para além disso não custa mais nada.
  Ela abriu os olhos,... a tempo!

*coisas: que é isso de coisas que atribuímos a tudo? Dêem nomes às coisas!!!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

O olhar quase ferido,
O medo de sofrer,
Pelo amor utópico,
Que gostaria de ter.

Sorri,
Chora,
Grita
E até cora.
Quando olha sorri,
Quando não vê: chora.

Enfim, para quê?
Para chorar?
Para retroceder?
Para perder?
Para deixar de sorrir?
Não! Jamais!
Prefire desistir!

domingo, 20 de novembro de 2011

Infância sem pontuação

Tenho saudades
Da cor do olhar
Do cheiro do sorriso
Da voz do falar

Tenho pressa de repetir
Os medos vencidos
Os silêncios perdidos
E não voltar a cair

Tenho vontade de rir
Olhar no vazio
Ser criança de novo
Sentir arrepio
Forçar o sentir
Gritar pra sorrir

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Esperança?

O tempo passa tão rápido e mal nos aprecebemos.
É preciso lutar por aquilo que queremos ou será tarde demais quando quisermos chegar até lá, mesmo que nos pareça uma infiel utopia, tentaremos sempre, porque não há pior erro do que evitar com medo de errar!
Damos por nós quase a desistir... Sinto-me assim: quase a desistir! Faz alguma coisa para que isso não aconteça!

Se não o fizeres...

"Há que lutar pelos sonhos, mas há que saber também que quando certos caminhos se mostram impossíveis, o melhor é guardar energias para percorrer outras estradas!"
Paulo Coelho

sábado, 12 de novembro de 2011

Simple things!

Gosto das coisas simples da vida:
- gosto de sorrir;
- gosto de olhar para o céu e ver que a terra está a girar;
- gosto de olhar para um olhar simples e terno;
- gosto de ver um gato a dormir na soleira de uma porta;
- gosto de dormir agarrada a um peluche;
- gosto de ouvir os pássaros a cantar ao acordar;
- gosto de ver filmes românticos;
- gosto de dar uma boa gargalhada;
- gosto de ouvir a voz de alguém importante do outro lado do telefone;
- gosto de estra feliz;
- gosto de estar rodeada de pessoas que me fazem sorrir;
- gosto de estar apaixonada;
- ...
Mas, acima de tudo, gosto da coisa mais importante da vida e da qual toda a gente deveria gostar: VIVER!
A vida não pára! :'(

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Frase inspirativa

Passamos a vida a adiar momentos, a adiar situações, a adiar ações, a adiar palavras… Mas esquecemo-nos que um dia não é apenas um dia, mas sim O DIA! Não tenho uma visão negativa e pessimista da vida, muito pelo contrário. Só tenho a noção (cada vez mais) de que nada pode ficar por dizer nem por fazer… Os pensamentos e sentimentos devem ser revelados no momento em que são descobertos, nem sempre é simples olhar e dizer: “amo-te”, “odeio-te”, “admiro-te”, “desculpa-me”.

O ser humano é estranho… Ai se é… Muito estranho. É talvez o bicho mais estranho à face da Terra, mas tem a capacidade de tomar decisões.

Alguém que, recentemente, me surpreendeu dizia: “É melhor aproveitar os momentos que temos do que os que supostamente teremos”.

Tem toda a razão, de fato uma frase muito inteligente… Não temos a vida nas mãos, mas sim o inverso. Todos achamos que nada nos acontece, que somos imunes ao destino, mas esquecemo-nos de olhar e, mais do que olhar, ver as pequenas coisas que a vida nos oferece!

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Lost and Insecure!

(Se queres ler, lê rápido e como se estivesses zangado/a)

Há momentos em que nada faz sentido, dás um grito, como se tudo fosse ficar melhor só porque te transformaste num ser "esganiçado" de raiva? Nada disso!

Apetece-te gritar o que queres dizer há muito, mas há uma pilha fraca no conjunto das baterias que te movem, há um parafuso solto, uma linha mal arrematada! Há uma "enormidade" de sentimentos que te cercam e te sufocam, que te prendem num ser pequenino e mesquinho, num ser rancoroso mesmo contigo própria!

Pára de arranjar desculpas, pára de fazer de conta que não queres dizer nada quando no fundo só queres dizer tudo e mais que vier à ideia!!!

Não te acanhes... sê natural!

(texto escrito em menos de 3 minutos - momento K.O.)