segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

nós..


    é isto que vai ficar.. o companheirismo, a luta, a entre-ajuda, a solidariedade.. coisas bonitas que achamos sempre que só os outros é que praticam.. mas agora eu sei que não é preciso muito para chegar a esses sentimentos.. só é precisa a verdade, a amizade e o amor.. com o coração cheio de amor, tudo se consegue..

    é esta a imagem que eu quero que fique.. é este o sorriso que quero guardar.. é este o olhar que quero recordar.. e ao olhá-lo, sei que vou chorar um dia.. de saudade, de nostalgia.. cheia de vontade de vê-lo de novo.. porque a vida afasta sempre de nós aquilo que é realmente importante, aquilo que realmente nos faz felizes e aquilo de que realmente precisamos para viver.. será uma forma de nos por à prova? se é.. detesto provas..
    vai ser talvez dos dias mais difíceis da minha vida, o dia em que tiver que te deixar, mas eu sei que realmente nunca te vou deixar.. porque esteja onde estiver, vou estar contigo para sempre.. porque eu sei que para sempre não é muito tempo!

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

só de ti..


    «Nunca guardes aquilo que sentes... Diz-lhe... Mesmo que não fiquem juntos... Mas se gostas, se gostas realmente, luta até ao fim e faz tudo o que puderes para ficar com ele! Se sentes, mostra... Deixa-o seguro e coloca-te segura... Porque o amor existe e é mais simples do que pensamos!»

domingo, 18 de novembro de 2012

quatroanosemeio

    a mágoa não tinha passado. queria a todo o custo a borracha que usaste. invejava-te pela força e pela determinação. longe de mim pensar que tudo para ti não passasse de uma mentira, mas para mim será sempre a maior verdade da minha vida. os medos ultrapassam-se e a vida continua. somos seres fracos, medrosos, com pouca capacidade de reagir ao que nos faz felizes e a rejeitar o que nos deixa tristes. hoje eu sei que sou uma pessoa nova. liberta de ti. sem medo da regressão. não a temo porque sei, mais do que nunca, que não vai acontecer. agora sei que estou livre. finalmente livre. mas o medo continua. é ele que me prende, mas é ele que me move.
    agora, que vivo uma nova vida, longe de tudo o que prometemos e longe de tudo o que me faz tremer quando te vejo, percebo que o fdp do destino me persegue e que não me largas. não me largas em nome. e tudo o que se passa dentro de mim trouxe à tona um turbilhão de emoções que me faz rir até não poder mais num instante, e chorar no minuto a seguir. não me percebo. não me conheço.
    não há comparação possível e não te revejo em ninguém. nem o quero fazer. cada um é como cada qual e ninguém é igual a ninguém. e ainda bem. porque se assim fosse, teria o déjà vu do final da história. assim tudo é incógnito e bom, por sinal. tinha saudades das minhas companheiras de estômago. as minhas borboletas de estimação que tanta companhia me fizeram em tempos, na hora da insónia. agora voltaram. bem-vindas a mim. fiquem muito tempo. preciso de vocês.
    sentia falta deste brilho. desta falta de noção constante de que o mundo existe mesmo à minha volta. este brilho de há quatro anos e meio.

domingo, 28 de outubro de 2012

sejamos o futuro que desejamos..

«Um dia vou me apaixonar a sério, e vai ser por ti. Todo o processo vai demorar, vão ser precisas muitas horas sem dormir para pôr de parte todas as minhas inseguranças e os meus medos. E durante essas horas vais lá estar tu, a mostrar-me que não há razão para o sentir, e não o vais fazer com palavras, mas sim com atitudes. Vai chegar o dia em que dou por mim e estou de tal forma apegada que não quero que nada acabe, mesmo sem antes ter começado. Vamos começar com almoços e continuar com jantares, depois vamos prolongar as horas e se for preciso levas-me a casa para que chegue bem. Vamos apresentar-nos aos amigos e mais tarde aos pais. Vamos ser tão unidos que vão existir imensas pessoas com estratégias para nos separar, e nós, juntos, vamo-nos rir disso. Cada dia é um degrau e vamos estar no topo, a aproveitar cada segundo. Vamos ter discussões saudáveis e sentir que nada valeu a pena mas, quando a saudade bater, vamos perceber que precisamos um do outro para sermos felizes. Vamos entrar em conflito com as novelas e os jogos de futebol, mas como não dou importância a esse tipo de assunto, sou capaz de esquecer que o clube possa ser diferente, e apoiá-lo contigo. Posso abdicar de ver o que gosto… afinal, hoje em dia dá para gravar, mas não há nada mais emocionante que um jogo em directo. Espero que não tenhas nenhum vício para além de mim. Que não fumes e, quando beberes, possa gozar contigo pela barriga que vais criar, mas nunca insultar-te ou proibir-te. Vou queixar-me que estou gorda ou talvez nessa altura já esteja na minha melhor forma física, sabendo que me vais aceitar com todos os defeitos, com todas as queixas e com todas as manias. Vamos passar um dia às compras e sei que vais segurar nos meus sacos quando o meu salto alto avisar as minhas pernas de que é a altura de descansar. Vou aceitar cada gosto teu, desde o futebol, à mais ridícula música, ao pior filme visto no cinema, sempre com a convicção que farás o mesmo, por mim. Vamos juntar-nos e viver juntos. Não sonho com a igreja, só com o vestido. Vamos sair cansados dos empregos e descarregar um no outro, mas ao deitarmo-nos vamos ter a certeza de que foi a decisão mais acertada, foi a vida que escolhemos. Prefiro ter uma princezinha e vesti-la de cor de rosa, mas amarei com a mesma intensidade caso seja um rapaz. Eles vão ter orgulho em ti, vão querer seguir os teus passos. Tal e qual como eu quis no primeiro dia em que nos conhecemos. Mais tarde vão-se apaixonar, mas amor em casa nunca lhes vai faltar, como possa ter faltado em nós. Vamos envelhecer juntos e resmungar um com o outro, e, ainda assim, vamos olhar para trás e ver o quão felizes fomos. Onde quer que vás, uma parte de mim vai sempre contigo. Não sei quem tu és, nem onde estás agora. Mas sei que um dia vais aparecer na minha vida, e torná-la tua.»

sábado, 25 de agosto de 2012

o livro.

É desta! O livro vai para a frente.
Chamar-se-à Amor de Mar
Retrata uma história encantadora de uma rapariga e um rapaz, ambos muito jovens, que se apaixonam. Não é a típica história de intriga e romance. Haverá sangue, lágrimas e muito amor, mas o passado será o maior inimigo na vida destes dois jovens. Se o acham previsível, esperem até ler!

quarta-feira, 30 de maio de 2012

o dia...

    Só há um dia em que tudo é possível, um dia em que todos os sonhos são realizáveis. É nesse dia que nada pode ficar por dizer, nada pode ficar por fazer. É neste mesmo dia que os pássaros cantam, as árvores movem-se ao passar do vento, as estrelas brilham como nunca brilharam, os sorrisos das pessoas são diferentes e as lágrimas correm pelos rostos como nunca antes eu tinha visto.
    É neste dia que sorrio e que choro. É neste dia que corro e canso e corro e descanso. É neste dia que sonho, é neste dia que concretizo. É neste dia que tenho medo. É neste dia que ultrapasso muitos medos. É neste dia que temo o que antes não temia.
    Este dia é o dia de todas as decisões, é o dia de todos os ganhos e de todas as perdas. é este o dia em que digo e faço o que quero. É neste dia que escondo aquilo que não quero. Esse dia, é HOJE! Porque hoje, é o único dia em que podemos fazer tudo aquilo que não pudemos fazer ontem e tudo aquilo que não sabemos se vamos conseguir fazer amanhã...

terça-feira, 15 de maio de 2012

Amor de Mar (parte I)

    Eram cinco da tarde, estava Salvador sentado numa cadeira metálica de uma esplanada perto da praia, com calções de banho coloridos, mesmo a chamar o Verão.
    Era o vigésimo quarto dia de maio. O calor apertava e subia a vontade de experimentar a temperatura da água que se perdia na areia da praia Vasco da Gama, e que parecia tão apetecível como a cerveja gelada que César, o empregado do bar, tinha acabado de pousar na mesa.
    Ainda se contavam pelos dedos as toalhas espalhadas pela praia. Estudantes acabados de sair das aulas e, com pouca ou nenhuma vontade de estudar para os exames que, daí a sensivelmente um mês, teriam de enfrentar.
    Salvador tinha passado essa fase há cinco anos, estava no segundo ano do Mestrado em Desporto para Crianças com Necessidades Educativas Especiais (e que mestre!). Estudava em Lisboa, mas as idas a Sines eram quase uma constante. Prometeu a si mesmo que só deixaria de lá ir no dia em que Carolina (a sua namorada) aparecesse. Ou ela, ou qualquer sinal do seu fim.
    Já tinham passado sete anos, mas Salvador nunca se perdoou pelo facto de não ter conseguido tirar o amor da sua vida do mar, antes de essa ser a última vez que a visse. Era sempre esse o seu pensamento, quando ia passar uma ou duas semanas a Sines. Tinha esperança que o mar o surpreendesse.
    Salvador levantou-se, dirigiu-se ao balcão, cumprimentou a D. Paula, mãe de César e pediu a conta. Paula fez sinal de "Não, esta é por conta da casa". Salvador sorriu, em sinal de agradecimento e saiu. Não pronunciou um "Obrigado!". Era de poucas falas e D. Paula sabia disso.
    Quando saía do bar, viu um grande aparato junto ao mar e correu para saber do que se tratava. Viu, lá longe, um braço esticado, em pedido de auxílio. Era uma sensação déjà vu horrível sobre os ombros de Salvador. Nem pensou. Correu e entrou no mar. Nadou como um louco e chegou perto do vulto que, visto da praia, parecia uma rapariga.
    Como de facto, Salvador trouxe-a em braços até a areia. Tentou reanimá-la, mas nada resultava. Ao mesmo tempo que ele tentava que a rapariga acordasse, o resto das pessoas estavam à volta, curiosos com a sobrevivência ou morte da vítima. Ouviu-se uma sirene. César tinha ligado para os bombeiros, que não demoraram a chegar.
    A rapariga acordou, engasgada com a água que tinha engolido. Salvador sorriu, de alívio! Deixou que os bombeiros fizessem o seu trabalho.
    Antes de a ambulância partir, Salvador implorou ao enfermeiro que o deixasse acompanhá-la. A principio, o homem da bata branca recusou, mas ao ver as lágrimas de Salvador, acenou um tímido "Sim" e ele entrou apressado.
    Sentou-se ao lado de Marta, era este o seu nome. Estava na sua carteira, junto à toalha. Salvador apertou-lhe a mão e disse:
- Vais ficar bem! Prometo!

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Estar na Universidade...

Corremos, fugimos,
Perdemos, sentimos.
Corremos pró mundo,
Agarrar a vida.
Fugimos do eco,
Que nos dá fadiga.
Perdemos passados,
Felizmente esquecidos.
Sentimos amor,
Criamos amigos.

Rimos, choramos,
Contamos histórias.
Fazemos irmãos
Para as nossas glórias.

Amo-vos minhas pequenas, para sempre!
«Para sempre não é muito tempo» ♥

sábado, 28 de abril de 2012

    Estamos sempre bem, até ficarmos mal! Estamos sempre felizes, até a tristeza bater à porta!
    Hoje deixei-a entrar. Estava frio lá fora... Tive pena dela! Há dias assim. Não dizemos nada de jeito, nada do que fazemos faz qualquer sentido, ninguém atura as nossas lágrimas, nem as nossas respostas tortas!
   Aqueles dias em que mesmo a maior anedota não deixa soltar o sorriso (ironicamente no dia mundial do sorriso!). Ainda apetece escrever, ainda apetece explicar, mas sem grandes explicações...
    Amanhã é outro dia... Será com certeza melhor!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

"Para sempre" não é tempo demais!


    Quando a mudança se aproxima dos nossos olhos, quando sentimos que podemos ganhar e perder muita coisa em pouco tempo, entramos em desespero e parece tudo tão horrível, tudo tão angustiante, tão triste,…! Tudo parece muito mau até a mudança se instalar (ou até que deixemos que se instale!), mas quando passa, olhamos e troçamos do medo e da angústia que parecia fazer acabar o mundo há uns tempos atrás!
    Foi isto exatamente que aconteceu. Tudo mudou. Tudo mesmo. Quando digo tudo, é tudo mesmo! A princípio, nada fazia sentido, os odores, os sabores, as viagens, as semanas eram infindáveis, os sorrisos sabiam a pouco e as saudades matavam muito.
    Agora, passados alguns meses, que pareceram pouco e muito tempo (pouco porque nenhum tempo é suficiente para se viver uma fase tão boa da vida como esta está a ser; muito, porque parece que já se passou tanta coisa que é impossível terem passado apenas meses).
    Depois há as pessoas, esse bem essencial que ampliam a mudança, que fazem acreditar, que mostram que não é assim tão mau e que até pode ser bom. De fato as pessoas são muito importantes na vida das pessoas. Nada seria possível sem aqueles que nos veem chorar e rir e que choram e riem connosco!
    Agora sei que “para sempre” não é tempo demais!
PG, thank you for all  =)

sábado, 10 de março de 2012

broken heart.

    ... e mais uma vez ela passou tempos indefinidos a contemplar a sua beleza natural, mesmo já tendo chegado à conclusão de que é apenas mais uma forma de se magoar. O som e a forma dos passos, a forma de olhar, a simplicidade do olhar... A incerteza do sorriso.
Ela gosta muito dele... até o coração querer!

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Um quarto, um mundo...

    Quatro paredes brancas que se escureceram com o cair da noite. Algumas manchas alaranjadas que fazem reconhecer a luz dos gigantes luminosos que estão lá fora. Por entre a cortina vejo ainda a árvore grande e quase tenho vontade de me levantar e observá-la de mais perto, do peitoril da varanda, mas a baixa temperatura que se faz sentir, rouba-me a vontade de abandonar o conforto de uma cama quente.
    O silêncio paira no ar. É interrompido pela música, quando me lembro de a soltar das colunas do pequeno portátil em que estou a escrever, ou do toque de mensagem do telemóvel, que faz lembrar os passarinhos que, em tempos mais amenos, cantam pra lá daquela varanda.
    O quadro de fotografias na parede faz-me sentir saudades, olho para cada rosto e observo a cada dia uma caraterística nova, diferente de todas as outras, que ainda não tinha reparado até então.
    Esta é mais uma noite como tantas outras que hão de vir. Com o conforto da cama e o calor do aquecedor será, com certeza, mais fácil passar as noites deste segundo semestre que hoje começou!

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Desabafo

    Nunca foi uma boa relação, muito menos o amor verdadeiro que deveria ser, mas tanto ódio? Tanto desprezo porquê? Tanta falta de respeito e tanta falta de amor. Porquê?
    Tantas perguntas sem resposta? Tantas respostas dadas sem perguntas! Porquê? Porquê?!
    Será que um dia serei assim? Será que o que se aprende é destino obrigatório? Tenho medo que assim seja.
    Tudo o que já aconteceu, o segredo que guardarei comigo até ao meu fim, atormenta-me até ao mais profundo sono. Se eu não conto, não é porque não confio, mas sim porque não iriam perceber!
    Este desabafo pode não fazer sentido, mas é apenas isso, um desabafo!

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Courage

Um dia vou ter a coragem que me falta, para fazer-te todas as perguntas que me assombram.
Hoje não é o dia!

Eternamente criança

    Chega-se a um estádio da vida, em que não há paciência para as pequenas grandes coisas às quais já dedicámos tanta atenção. É o momento em que crescemos. Acho que cheguei a esse ponto. Não tenho paciência para as discussões, por causa de pequenas coisas que, muitas vezes, se tornavam em grandes catástrofes. Ou pelo menos era assim que as víamos.
    Ninguém pode dizer: "A partir de hoje estou diferente, a partir hoje sou outra pessoa." A mudança não é instantânea, mas sim progressiva.
    Eu sei que estou a mudar, mas isso reflete-se na minha capacidade de responder a algumas situações, fazendo a comparação com as respostas que daria a essas situações no passado.
    Hoje foi dia de lembranças. É bom recordar. Sorri, chorei, deu uma grande gargalhada, senti-me nostálgica e a certa altura com vontade de voltar atrás no tempo, mas se não é possível, por algum motivo será.
    Há algo de que continuo a ter a certeza: serei eternamente uma criança!

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Give up. Again

Não é uma questão de orgulho, não é uma questão de medo. É uma questão de não ter   mais   condições   para   estar   presa  a  uma  situação   angustiante  que  só  me  magoa.
Não é ilusão, é inteligência.
Desisti... Por uns anos!

Aprendi bem a lição

Aprendi que...
... ninguém é perfeito enquanto não me apaixonei.
    ... a vida é dura mas eu sou mais do que ela.
        ... as oportunidades nunca se perdem, aquelas que desperdiço, alguém as aproveita.
    ... quando me importo com rancores e amarguras a felicidade vai para outro lugar.
... devo sempre dar palavras boas porque amanhã nunca se sabe as que terei de ouvir.
    ... um sorriso é uma maneira económica de melhorar o meu aspeto, mas à falta dele, o olhar é perfeito.
        ... não posso escolher como me sinto, mas posso sempre fazer alguma coisa.
    ... todos queremos viver no topo da montanha, mas toda a felicidade está durante a subida.
... tenho que aproveitar a viagem e não pensar apenas na chegada.
    ... o melhor é dar conselhos só em duas circunstâncias: quando me são pedidos ou quando deles depende uma vida.
        ... quanto menos tempo desperdiço, mais coisas posso fazer.

Portugueses têm destas coisas...

SER PORTUGUÊS É:
- Levar arroz de frango e lancheira para a praia.
- Lavar o carro na rua, ao domingo.
- Passar o domingo no shopping.
- Tirar a cera dos ouvidos com a chave do carro ou com a tampa da esferográfica.
- Ter bigode.
- Viajar pró cu de Judas e encontrar outro Tuga no restaurante.
- Receber visitas e ir logo mostrar a casa toda.
- Enfeitar as estantes da sala com os presentes do casamento.
- Exigir que lhe chamem 'Doutor'.
- Exigir que o tratem por Sr. Engenheiro.
- Assassinar o Português ao escrever.
- Gastar 50 mil euros no Mercedes C220 cdi, mas não comprar o kit mãos-livres, porque 'é caro'.
- Já ter 'ido à bruxa'.
- Filhos batizados e de catecismo na mão, mas nunca por os pés na igreja.
- Não ser racista, mas abrir uma exceção com os ciganos.
- Ir de carro para todo o lado, aconteça o que acontecer, nem que seja a 500 metros de casa.
- Conduzir sempre pela faixa da esquerda da auto-estrada (a da direita é para os camiões).
- Cometer 3 infrações ao código da estrada, por quilómetro percorrido.
- Ter três telemóveis.
- Ir à bola, comprar o bilhete 'geral' e saltar para a 'central'.
- Viver em casa dos pais até aos 30 anos ou mais.
- Ser mal atendido num serviço, ficar lixado da vida, mas não reclamar por escrito 'porque não se quer aborrecer'.
- Falar mal do Governo eleito e esquecer-se que votou nele.

Viva Portugal, carago...

sábado, 28 de janeiro de 2012

Problema de Expressão

    As pessoas falam demasiado. Expressam tudo através de palavras, mesmo aquilo que não tem expressão possível. Não se é sincero quando se desbobina tudo o que se pensa. É necessário que o conhecimento fundo da questão fique connosco e que o guardemos para, na pior das hipóteses, e caso necessário, usar mais tarde. Devemos expor as nossas opiniões. Não fiquem com a ideia de que sou a favor da ironia e contra a sinceridade. Não se trata disso. Trata-se sim, e apenas, da existência de outras formas de expressão que quase ninguém usa.
    Um sorriso pode transmitir tanto, assim como uma lágrima. Um olhar então... Arrisco a dizer que a grande maioria das pessoas desconhecem o poder de um olhar.
    Um olhar pode mostrar se estamos tristes, alegres, enraivecidos, com medo, ou até se temos vontade de dizer alguma coisa,...
    Não são necessárias tantas palavras. O mundo tem barulho a mais. Há falhas de comunicação. Ou simplesmente um problema de expressão.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Hoje penso assim

    Existem aqueles por quem nos interessamos por serem bonitos, por terem um corpo bonito, e por todas as raparigas os quererem. Mas existem aqueles, que para além de terem tudo isso, têm uma boa conversa, um sorriso encantador, gostam de música, são sinceros e divertem-nos. Existem aqueles, que se tornam amigos, e com os quais este sentimento de irmandade permanece. Aqueles que tememos perder, e ficamos felizes por vê-los felizes. Aqueles que estão sempre connosco, para nos dar um abraço e nos chamar à atenção. Aqueles a que nos apegamos, que se tornam importantes. E são, sinceramente, o mais doce amigo que uma mulher pode ter.
Margarida Rebelo Pinto

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

special...

              You don't even know how very special you are .
                                                                                              Breathless - Shayne Ward

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Dez-graçados+1

    Há dias em que só me apetece chorar, deitar, dormir e esquecer tudo,...
    Os últimos dias têm sido difíceis de ultrapassar, mas eu sei que sou capaz. Afinal eu sou forte! Mas serei mesmo? Não estarei a subestimar as minhas mágoas? Estou a crescer, a idade não pára!
    Até à bem pouco tempo via apenas os amigos e a família como partes de mim. Agora vejo-os assim, mas como partes de mim que eu não quero perder. Eles são os meus pilares, é deles que me lembro quando tudo está a desmoronar. É deles que me lembro também, quando tudo corre bem, porque é graças a eles que o desmoronamento se reconstrói.
    Os Dez-graçados+1 é o grupo de amigos que qualquer um queria ter. Um grupo cheio de discussões, mentiras, verdades, certezas e ironias, mas que acima de tudo preza a amizade e a relação humana de igual para igual que existe entre cada um de nós. Tenho orgulho em ser uma Dez-graçada+1 =)
    Eu sei que os tempos difíceis têm de existir, mas este já está a durar há dias demais. Peço licença para me apoiar mais uma vez em vocês, que são o melhor do melhor do mundo em fazer-me sorrir!
Obrigada.

P.S.: Há pessoas muito importantes e que, por variadas razões, não fazem parte deste grupo, mas que me apoiam incondicionalmente. A elas eu agradeço também. São IGUALMENTE especiais =)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Ataque de nervos!

    Às vezes dá-me vontade de dizer tudo o que acho, tudo o que me magoa, aquilo que acho que precisa ser mudado, aquilo que me faz ficar horas a pensar antes de dormir, aquilo que me chateia, as atitudes erradas que as pessoas tomam e que não têm a mínima noção de que magoam e de que deixam os outros entristecidos!
    Depois, paro e penso: E que direito tenho eu de o fazer? E que liberdade tenho eu para criticar essas atitudes? Nenhuma!
    Permanecerei assim: à beira de um ataque de nervos!

Contradição

                                                         E porque é que choro se quero rir?
                 E porque é que rio, se quero chorar?

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

É triste!

    Não, não sabes nada, não podes julgar simplesmente por uma característica acessória que não descreve nem caracteriza nada... Apenas descrimina. Não vás por aí. Não te centres demasiado naquilo que estás habituada a conhecer. Há pessoas diferentes, há pessoas que não são como o teu passado.
    O esteriótipo "idade - comportamento" já teve melhores dias e tem de deixar de existir! Custe o que custar, porque eu defendo os que me fazem bem e nada nem ninguém me fará mudar de opinião!
    Não é teimosia, é a certeza de que estou certa!

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Serão palavras?

    E quando temos tanto para dizer e as palavras só ocorrem na nossa cabeça? Demoram demasiado tempo a chegar às cordas vocais. Quando estão preparadas para serem ditas, já não fazem sentido, já não estão na hora certa e já não são precisas. É necessário que a ciência crie um acelerador de palavreado para que nada fique por dizer. Não é medo, é mesmo só a lentidão dos momentos difíceis. Passado o momento, tudo nos vem à memória. As palavras que deveríamos ter dito chegam tão rápido às cordas vocais, que quase as pronunciamos. Mas é tarde de mais. Já não há espaço para elas. São gigantes e confusas demais! Já não são palavras... São arrependimentos!

sábado, 14 de janeiro de 2012

Palavras que magoam

    Só eu sei o que sinto, só eu sei o que essas palavras me fizeram sofrer, mas não vou dizer a ninguém! Não sei exatamente se me magoaram muito ou, se no fundo, já sabia que algo estava diferente.
    Queria tanto que nada do que ouvi fosse verdade. Queria tanto que essas palavras fossem um erro e que houvesse um equívoco. Queria tanto que tudo continuasse como antes. Mas sei que tenho o dever de dizer: Queria tanto que fosses feliz!

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Mais um pouco de mim...

Sorriso ou olhar? Olhar
Gato ou cão? Cão
Preto ou branco? Branco
Falar ou guardar? Guardar
Livro ou TV? Livro
Dezembro ou Janeiro? Janeiro
Urso de peluche ou travesseiro? Peluche
Romance ou lance? Romance
Praia ou campo? Campo
Claro ou escuro? Claro
Amor ou paixão? Amor
Fanta ou Coca-cola? Nenhum
Hoje ou amanhã? Hoje
Cedo ou tarde? Cedo
Carro ou moto? Carro
Ser feliz ou fazer feliz? Fazer feliz
Terror ou comédia? Comédia
Cinema ou escola? Cinema
Verão, Inverno, Primavera ou Outono? Primavera
Telemóvel ou computador? Não sei viver sem nenhum
Riqueza ou pobreza? Riqueza de espírito
Francês ou Espanhol? Francês
Escola ou trabalhar? Escola
Nokia ou samsung? Nokia
Rock ou jazz? Os dois
Hamburguer ou pizza? Nenhum
Gomas ou chocolate? Chocolate

sábado, 7 de janeiro de 2012

Nostalgia

    Hoje tive uma enorme vontade de recuar quatro anos na minha vida. Voltar atrás no tempo, voltar a viver momentos que deixaram uma saudade impossível de apagar.
    Como a vida muda. É surpreendente como as nossas ideias se alteram e como percebemos que afinal quando nos queixávamos de alguns "sofrimentos", na verdade éramos felizes, uma felicidade que hoje não existe.
    Todas aquelas tardes de sexta feira, todas as manhãs um sorriso novo, todas as tardes um "até amanhã" que prometia uma SMS mal as costas se voltassem! Já sabíamos que era assim. Éramos previsíveis demais para deixar de o fazer. Era previsível que tudo acabasse como acabou? Com um abraço apertado que refletiu dois anos de vida? Não sei bem, mas ainda estremeço quando ouço o teu nome ou quando me lembro dos teus olhos. Acho que nunca vou esquecer.
    O facto de seguirmos caminhos diferentes, não significa a desistência da amizade que se perdeu no tempo. Significa apenas que temos de arranjar técnicas e métodos diferentes que tornem a distância mais curta.
    A eternidade é o mundo... o nosso mundo!

Mesquinhez!

    Mas porque é que as pessoas, mesmo depois de te magoarem, mesmo depois de te fazerem sofrer e de perceberem que estás no chão, continuam a pisar e a repisar em vez de tentar remediar o que fizeram? O que não tem remédio, remediado está não é?!
    Pessoas confusas as de hoje em dia. OMG! No meu tempo era tudo muito mais simples.
    Há tantos porquês que eu gostava de ver respondidos. Gente mesquinha esta, que só é feliz com a infelicidade dos outros!

    Sou delicada, preciso de cuidados! =)

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

... and so it is...

    Às vezes pergunto-me se realmente vale a pena continuar a acreditar no inacreditável.
    Tenho cada vez mais a certeza de que me estou a tornar numa pessoa amarga. Alguém que já não tolera o mínimo e o aceitável. Será da idade? Será da crise? Agora é tudo culpa da crise. Se calhar até é.
    Não posso permitir que as feridas que me magoam por dentro, sejam meio de contágio. Mas as feridas interiores, tal como as exteriores, demoram a sarar. É a vida que nos põe assim. Frios, sem capacidade de resposta às coisas boas, com medo de arriscar, embora saibamos que já não há mais nada a perder.
    Sinto-me pessimista, fraca e sem força. Tenho medo de continuar assim, porque ainda acredito que a vida tenha muito mais pra me dar... Só não sei até que ponto tenho capacidade de esperar!
         Sinto-me mal!
                     Apetece-me chorar!

Hoje

    Hoje, é um daqueles dias, em que só apetece deitar a cabeça na almofada e esquecer que os problemas existem! Passar uma vassoura e um pano no cérebro e deixá-lo vazio. Sem preocupações, sem pensamentos que só fazem mal.
    Ainda há tantas atitudes, de tantas pessoas, em tantas situações que me fazem confusão. Acho que nem nunca vão deixar de fazer-me confusão.
    Fotos, músicas, lembranças, saudades,... hoje tudo se desfez em água salgada e escorreu-me pela face. Não sei porquê, hoje. Ou melhor saber até sei, mas nada melhor que uma boa noite de sono, para transformar o motivo, em algo menos difícil.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

O amor não tem idade

    Hoje venho contar uma história que me aconteceu na chegada à cidade.
    Vinha eu da central de autocarros, carregada de malas e bagagens quando vejo do outro lado da estrada um casal de idosos, com os seus 70 anos, de mão dada, a sorrir. Ela com uma margarida na mão e ele com um chapéu e um cachecol que chegava para tapar o frio dos dois.
    Apercebi-me de um grupinho de jovens que passavam pelo casal e que assobiou e lançou olhares maliciosos sobre os pobres apaixonados. Eu pensei: Que gente mal amada que não lida bem com a felicidade dos outros.
    Infelizmente é assim. O preconceito muitas vezes é que estraga a sociedade e faz com que ela se torne preguiçosa a mudar.
    Não há uma idade certa para amar. E tomara essa gente um dia ter a felicidade que os olhos daquele casal transbordavam.

domingo, 1 de janeiro de 2012

Ser diferente é bom! =)

    Quem vai ler este post?! Quem me conhece ou quem não me conhece?! Pouco me interessa! Quero entrar em 2012 sem orgulho nem preconceito! Não se escandalizem. Se calhar até vão pensar que isto para mim é assunto tabu. Não pensem isso. Qualquer dúvida é só perguntar, que eu respondo =)
    2011 trouxe-me pelo menos duas vezes esta frase: “Eu acho que devias emagrecer, porque uma pessoa tem que gostar de si própria.”
    Porquê? Quem é que disse que eu não gosto de mim?! Eu amo-me! Quem é gordinho (muitas vezes por razões que nos ultrapassam e, que as pessoas, não compreendem simplesmente porque é mais fácil) não pode gostar de ser assim? Acham que não sou feliz. Estão redondamente enganados. Eu dou valor à minha vida, dou valor ao que me faz bem e tento afastar o que me faz mal. Não me faz mal ser assim. O que me faz mal são pessoas mesquinhas que atribuem defeitos e insistem em por fora, tudo o que não segue os padrões daquilo a que chamam sociedade. Sou saudável... e isso deixa-me muito mais descansada do que ser magra.
    Vergonha? Porquê? De quê? Tenho razões para isso?! Vergonha é matar, é roubar, é ser cobarde! Graças à minha forma particular de ver o mundo e de me ver, não tenho nenhuma destas caraterísticas. Só tenho quilos a mais. E...?
    Um dia alguém, com uma expressão facial muito séria disse-me, com algum medo da resposta: "Nunca te chateias nem ficas triste quando dizem que és gordinha?" A esta e a todas as pessoas que me fizerem esta pergunta, só tenho uma resposta: "Os magros chateiam-se quando os chamamos magros?"
    Como veem orgulho-me daquilo que sou! Nem sempre foi assim, mas também se aprende a viver =)